A partir desta terça-feira, dia 5 de janeiro, e o dia seguinte, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), as temperaturas mínimas em todo o território continental devem situar-se entre os -4ºC e os 8ºC. As máximas devem variar entre os 5ºC e os 17ºC. Por isso, a Proteção Civil avisa: agasalhe-se e mantenha-se quente.
De acordo com o IPMA, na quarta-feira o vento de quadrante leste adivinha-se intenso nas terras altas, com rajadas até 45km/h a partir da madrugada. Nos dias 6 e 7 de janeiro haverá mesmo a possibilidade de neve das terras altas a 700/900m, principalmente no sul do país, nomeadamente em S.Mamede.
As temperaturas baixas trazem a todo o território a possibilidade de chuva com congelação, gelo e geada, formação de neblina ou nevoeiro e elevado desconforto térmico.
Desta forma, é preciso ter em atenção alguns perigos que podem ocorrer devido a esta situação meteorológica. Por exemplo, a possível queda de neve e formação de gelo em troços de estrada com ensombramento permanente pede um reforço de precaução aos condutores. É preciso ter em atenção a ventilação em casas onde se utilizem aquecimentos com lareiras e braseiras, para evitar intoxicações por inalações de gases ou incêndios.
Posto isto, a Proteção Civil recomenda à população que evite utilizar dispositivos de aquecimento quando estiver dormir, desligue-os sempre antes de se deitar. Nos próximos dias, agasalhe-se, mantendo o corpo quente, nomeadamente as extremidades do corpo, com luvas, gorro, cachecol, meias e calçado quente e antiderrapante e evite a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura. Também a ingestão de sopas e bebidas quentes ajuda o corpo a aquecer, evite as bebidas alcoólicas, que proporcionam uma falsa sensação de calor.
Se a sua profissão obriga a que trabalhe no exterior, então tenha atenção aos esforços excessivos e preocupe-se em usar roupa quente. Para quem pretende praticar atividade física na rua, atenção às condições do piso para evitar quedas, avisa a Proteção Civil.
Os grupos mais vulneráveis, idosos ou pessoas em condição de maior isolamento, crianças, sem-abrigo e pessoas com patologias crónicas devem ter uma atenção especial a estas recomendações. Mas a todos é recomendado que se tenha em conta as informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança nos próximos dias.