A inspetora da Polícia Judiciária, Aida Freitas, vai ser investigada pelo Tribunal Criminal de Lisboa por falsidade de documento. A decisão do coletivo de juízes ocorreu na 31.ª sessão do julgamento do processo Football Leaks, na sequência de um requerimento da procuradora do Ministério Público, Marta Viegas.
A procuradora indicou que Aida Freitas “assinou um auto sem que o conteúdo correspondesse à verdade”, apontando uma possível incursão “num crime de falsidade de documento ou falsidade de declarações”, escreve a agência Lusa.
Em causa está o facto de a inspetora ter assinado, sem ler, o Relato de Diligência Externa relativo à operação de vigilância do encontro entre o antigo CEO da Doyen, Nélio Lucas, e o advogado Aníbal Pinto, na área de serviço da autoestrada A5, em Oeiras, a 22 de outubro de 2015.