Adolfo Mesquita Nunes abandonou o Conselho Nacional do partido, este sábado, depois de apontar “ilegalidades” sobre o método do voto da moção de confiança, proposta pelo líder do partido Francisco Rodrigues dos Santos.
O ex-vice presidentente do CDS defende que não cabe aos conselheiros nacionais votar o método de votação previamente decidido no "tribunal do partido", escreve o Observador.
“Há um parecer claro do tribunal do partido que o voto da moção de confiança é voto secreto em toda a sua extensão”, afirmou Mesquita Nunes.
O ‘opositor’ de Rodrigues dos Santos acusou ainda o presidente da Mesa do Conselho Nacional, Filipe Anacoreta Correia, de “agir à margem da lei” e ser anti-democrática, numa “decisão ilegal e cobarde”. “Qual é o vosso medo?”, questionou ainda.
Entretanto, cerca de hora e meia depois de ter abandonado a reunião, Mesquita Nunes anunciou no Twitter que regressava à reunião por considerar que “prevaleceu a legalidade”.
“Foram 5h a discutir uma coisa que podia e devia ter sido resolvida em 5m. Saí dos trabalhos porque nao pactuo com uma ilegalidade. Volto porque a legalidade, depois de tanta pressão, prevaleceu”, escreveu.
foram 5h a discutir uma coisa que podia e devia ter sido resolvida em 5m. saí dos trabalhos porque nao pactuo com uma ilegalidade. volto porque a legalidade, depois de tanta pressão, prevaleceu.
— Adolfo M N (@Adolfo_MN) February 6, 2021