O primeiro-ministro, António Costa, respondeu este domingo a uma carta aberta de centenas de personalidades da Cultura para a importância do setor no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), mas recordou que há limitações no programa. Ainda que exista espaço ( e margem) para contributos até ao dia 1 de março. E as sugestões e contributos serão bem-vindos.
“O projeto Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foi colocado de novo em consulta pública, precisamente para poder ser objeto de leitura crítica, mas sobretudo para ainda poder beneficiar de novas propostas”, defendeu António Costa num artigo de opinião publicado no Público.
Para António Costa, o PRR tem uma aplicação curta e apontou prioridades: “Tem um curtíssimo prazo de execução até 2026; só apoia reformas e investimentos que acelerem a dupla transição climática e digital ou reforcem a resiliência”. Ora, os subscritores da carta aberta sobre a Cultura lembraram que “a omissão da Cultura neste plano, a médio prazo, terá consequências económicas, sociais e políticas de larga escala”.
Quem já reagiu a esta polémica foi o eurodeputado da CDU, João Ferreira: “Ó malta da cultura: não têm pão?! Comam transição digital!”. escreveu o também dirigente comunista na sua conta oficial do Twitter.