O ex-presidente independentista catalão fugido à justiça espanhola, Carles Puigdemont, vai recorrer junto do Tribunal de Justiça da União Europeia do veredicto final do Parlamento Europeu, que lhe levantou a imunidade, esta terça-feira.
A maioria do Parlamento Europeu votou a favor do levantamento da imunidade dos três deputados europeus, Carles Puigdemont e dos seus dois ex-conselheiros, Toni Comín e Clara Ponsati, que estão fugidos à justiça espanhola por pertencerem à organização que estava a preparar um referendo considerado ilegal, em 2017, sobre a independência da Catalunha.
Sem a imunidade parlamentar, os pedidos de extradição, emitidos pela justiça espanhola, de Puidgemont e de Comin serão avaliados novamente pela Bélgica, onde ambos vivem desde 2017, enquanto no caso de Clara Ponsati, a avaliação do pedido de extradição foi suspenso no momento em que esperavam pela decisão do Parlamento Europeu.
O Governo espanhol já elogiou a decisão do Parlamento Europeu, que considera que os problemas da Catalunha devem ser tratados em Espanha e não na Europa.
A ministra dos Negócios Estrangeiros, Arancha González Laya, disse que Puigdemont "não pode usar o seu estatuto para evitar comparecer perante um tribunal nacional" e que o Estado de direito espanhol é "sólido".
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