O Presidente da República disse, esta segunda-feira, que a reabertura das escolas “é um virar de página” que se espera “sem recuo, irreversível”.
Durante uma visita a uma escola em Lisboa, e ao lado do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, Marcelo assinalou o regresso do 2.º e 3.º ciclos às aulas presenciais, referindo que este é um dia “histórico”.
“À sua maneira, é um dia histórico”, assinalou. “É um virar de página que se espera ser sem recuo, irreversível, o que é bom para todos: famílias, professores, todos os que trabalham na comunidade educativa, diretores, mas sobretudo para as crianças e jovens do nosso país”, disse.
“É completamente diferente o ensino à distância do ensino presencial”, sublinhou Marcelo.
Para o Presidente, a reabertura das escolas, mas também de outros setores, “é um esforço de todos para todos”. Depois de assinalar que estamos a viver um desconfinamento “mais cedo do que outros países da Europa”, o chefe de Estado deixou um apelo aos portugueses, pedindo um “esforço nacional” para que seja “possível” no dia 19 de abril o regresso dos alunos do ensino secundário às aulas, num retrato de “um país que vai regressando ao que é possível da vida normal”.
“É uma nova primavera: é a primavera como estação do ano mas a primavera em Portugal, a primavera nas escolas. É a vida a manifestar-se em toda a sua plenitude”, frisou.
“Isto é feito dia a dia, permanentemente. Passa pelo comportamento de todos, em particular no mês de abril. É em abril que se consolida este processo do desconfinamento. Se correr bem, quando chegarmos a maio e depois a junho já teremos ultrapassado aquilo que é o plano de desconfinamento”, considerou.
Antes de o Presidente falar, também o ministro da Educação tinha considerado que este é “um dia especial”.
“Hoje temos mais um passo neste andar por etapas. É importante termos consciência real de que cada etapa seguinte só pode ser conseguida quando concluímos cada uma das etapas até ao fim e com um espírito ganhador”, declarou Tiago Brandão Rodrigues.