Cai suspeita de tráfico sobre João Loureiro

A confirmação foi dada por Elvis Secco, coordenador-geral do departamento de Repressão a Drogas e Fações Criminosas da Polícia Federal brasileira, em entrevista exclusiva ao Nascer do SOL.

Por Felícia Cabrita e João Amaral Santos

A Polícia Federal brasileira retirou João Loureiro da lista de suspeitos no âmbito da investigação ao caso do avião que, em fevereiro, se preparava para voar do aeroporto de Salvador, na Bahia (Brasil), para Portugal com 500 quilos de cocaína no interior.

A confirmação foi dada por Elvis Secco, coordenador-geral do departamento de Repressão a Drogas e Fações Criminosas da Polícia Federal brasileira. Em entrevista ao Nascer do SOL, publicada na edição desta semana, o responsável confirmou que «é muito cedo para falar nisso, até porque estamos ainda fazendo, com a colaboração dos nossos congéneres portugueses, a análise financeira das pessoas envolvidas», mas adiantou que «neste momento, não há uma única prova que ligue João Loureiro à cocaína».

Recorde-se que, a 10 de fevereiro, o ex-presidente do Boavista e filho de Valentim Loureiro se preparava para viajar num avião Dassault Falcon 900 – propriedade da Omni, empresa privada de transporte aéreo sediada no Aeródromo de Cascais –, que fazia a ligação entre Salvador e o aeródromo de Tires, quando uma avaria no aparelho obrigou a tripulação a recorrer a mecânicos. Durante a intervenção, foram encontrados pacotes com cocaína no interior da fuselagem do aparelho que faziam parte de um carregamento superior a meia tonelada daquela droga. O piloto português da aeronave alertou de imediato as autoridades.

Numa primeira reação, Loureiro afirmou encarar com naturalidade a notícia: «Sempre disse que, sobre esse assunto, o futuro falaria melhor que qualquer outra coisa», recordando que afirmou várias vezes que sempre confiou nas «autoridades competentes brasileiras e nacionais», com as quais sempre colaborou de livre vontade.

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