Em 2020 a GNR deteve 51 pessoas pela prática de crimes ambientais. Foram ainda registadas 18.884 contraordenações e 1100 crimes relacionados com a proteção de natureza, avançou ontem a autoridade.
Num balanço avançado no âmbito no Dia Mundial da Terra, comemorado ontem, a GNR relembra o trabalho feito pelo Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), uma polícia ambiental com competências para vigiar, fiscalizar, noticiar e investigar infrações relacionadas com a natureza, ambiente e património natural.
No comunicado é referido que os militares do SEPNA desenvolveram 73.450 patrulhas e 228.244 fiscalizações, que resultaram nas contraordenações e detenções supramencionadas. A GNR revela ainda que através da linha SOS Ambiente e Território do SEPNA, que está disponível 24 horas por dia através do número 808 200 520, foram feitas 12.185 denúncias, que resultaram no registo de 2.286 contraordenações e 110 crimes na sequência das infrações detetadas. Esta linha permite a qualquer cidadão denunciar situações que violem a legislação ambiental e receber conselhos sobre assunto relacionados com a natureza, ambiente, florestas, animais de companhia, leis sanitárias e de ordenamento do território.
A criminalidade ambiental constitui, de acordo com a autoridade, umas das prioridades na luta contra a criminalidade internacional grave e organizada adotadas pelo Conselho da União Europeia, sendo que se tornou uma das atividades de crime organizado masi rentáveis do mundo, afetando, não só o meio ambiente, como também, toda a sociedade e a economia.