A nega do Banco de Fomento, tutelado por Siza Vieira, ao pedido de empréstimo de 30 milhões pela Groundforce – por não estar «garantida a disponibilidade financeira robusta» dos acionistas da empresa de handling para cobrirem «mais de 40 milhões de prejuízos» previstos em 2020 e 2021 –, pôs em xeque a posição da própria TAP (dona de 49,9% da Groundforce) como empresa com solidez financeira para o futuro, embora pertencendo ao Estado (que controla 72,5% da companhia) e sendo suportada no último ano pelos milhões provenientes dos cofres públicos.
Ao afirmar «existirem reservas quanto à viabilidade económica e financeira da empresa (…) e sua capacidade de reembolsar a linha de crédito solicitada» no prazo de seis anos (com 18 meses de carência), o Estado inova para chumbar o privado Alfredo Casimiro (com 50,1% da Groundforce), com o pressuposto que o próprio Estado e a empresa de aviação que tanto tem ajudado… afinal podem falir até 2027.