Eduardo Cabrita elogia resposta do Estado e diz que Justiça atuou “com uma celeridade que dignifica o sistema” no caso Ihor

Os três inspetores foram condenados a sete e nove anos de prisão, pelo crime de ofensa à integridade física grave qualificada, agravada pela morte do cidadão ucraniano. 

O ministro da Administração Interna subscreveu as palavras do Presidente da República, ditas esta segunda-feira, sobre o caso Ihor Homeniuk, ao afirmar que a justiça portuguesa funcionou “com uma celeridade que dignifica o sistema de justiça”.

"Aquilo que posso é associar-me ao que ontem [segunda-feira] foi dito pelo Presidente da República. Neste caso a justiça ter funcionado com uma celeridade que dignifica o sistema de justiça", disse Eduardo Cabrita numa conferência de imprensa após a conferência ministerial sobre a Gestão dos Fluxos Migratórios, sob alçada da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia.

Eduardo Cabrita foi questionado pelos jornalistas sobre a condenação dos três inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras no caso da morte do cidadão ucraniano em março de 2020.

De realçar que os três inspetores foram condenados a sete e nove anos de prisão, pelo crime de ofensa à integridade física grave qualificada, agravada pela morte de Ihor.

O ministro salientou a resposta imediata do Estado “pelas alterações profundas feitas no aeroporto de Lisboa, pelas investigações produzidas pelas Inspeção-Geral da Administração Interna e pelo pagamento atempado, antes de o julgamento começar”, indicando também “a maior indemnização e mais rápida que alguma vez foi paga em Portugal em situações comparáveis".