Se no passado mês de fevereiro a China despediu-se do maldito ano do Rato, ou do morcego, ou seja lá de onde saiu o bicho, já em Portugal a resposta não levanta quaisquer dúvidas sobre o animal de que se trata: fechou-se o ano do leão.
‘É o Sporting/É o Sporting/É o Sporting’, assim mesmo, três vezes como manda a música. Foi vê-los a brilhar no futsal – com uma reviravolta brilhante frente ao Barcelona na final da Liga dos Campeões –, no futebol e, mais recentemente, deslizaram para novo êxito, desta feita na Liga Europeia de hóquei em patins.
Também sobre rodas, os carros de Cristiano Ronaldo fizeram acelerar (ainda mais) os rumores sobre a sua saída da Juventus no final desta época, com o estádio de Alvalade a ser colocado imediatamente como um dos possíveis destinos.
Os motivos para os adeptos leoninos prolongarem as celebrações de um ano histórico pareciam vir assim de todos os lados, com a família do jogador a ajudar à festa, nem que fosse pelo simples facto de dar força e luz verde, claro, sempre o verde, a este cenário.
Apesar da improbabilidade, e não desperdiçando por isso mais linhas sobre como Ronaldo poderia vir a encaixar nesta equipa de jovens jogadores – e saltando também neste campo o sempre repetido argumento sobre a idade revelada pelos testes físicos, quase capaz de deixar o capitão das Quinas com possibilidades de ser barrado em qualquer espaço noturno – a verdade é que a vida desportiva em Turim está cinzenta.
No quinto lugar do campeonato italiano, a Juventus entra amanhã em campo para encerrar esta edição da prova e não depende apenas de si própria para alcançar os primeiros quatro postos, os únicos que oferecem o check-in para a prova dos milhões, onde o Sporting jogará, juntamente com o Inter de Milão, que curiosamente também assegurou em 2020/21 o seu 19.º título no campeonato transalpino, depois de um jejum de mais de uma década.