A última Assembleia-Geral (AG) da Associação Mutualista Montepio Geral terminou sem ter havido a votação do ponto 5 que previa a apreciação dos órgãos de gestão e de fiscalização. O Nascer do SOL sabe que este era um dos pontos que iria ser feito em voto secreto, mas Vítor Melícias esteve presente na AG e trocou as voltas, não dando lugar a qualquer tipo de votação.
Pedro Sameiro que esteve a liderar as últimas assembleias acabou por recusar presidir a mesa por ter um entendimento diferente. Ao que o nosso jornal apurou, a condução dos trabalhos por parte de Vítor Melícias foi objeto de muitas críticas e protestos, desde a não respeitar o regulamento da da AG, nem dando prioridade a requerimentos que tinha entretanto chegado à mesa. O descontentamento dos mutualistas foi grande uma vez e o Nascer do SOL sabe que o movimento dos quadros, o mais representado na sessão, iria votar contra votos de louvor.
Esta ‘guerra’ surge, numa altura, em que os candidatos à liderança da Mutualista têm até ao final do mês para apresentar as suas listas. Tal como o i já avançou, o Bastonário da Ordem dos Economistas que era o nome falado para avançar com uma lista de oposição à atual administração já se mostrou indisponível para avançar.
Esta solução estava a ser trabalhada desde novembro e surgiu depois de Rui Leão Martinho ter subscrito o manifesto “Salvar o Montepio”, desde que incluísse Pedro Alves (atual presidente do Montepio Crédito) e Miguel Coelho (do grupo Carlos Areal, Ribeiro Mendes – que concorreu nas últimas eleições contra Tomás Correia – e Costa Pinto), unificando a alternativa a Virgílio Lima. Uma unificação que está em riscos de não acontecer.