Os manifestantes do Movimento Zero ainda estão concentrados, às 21h00, em frente à Assembleia da República, em Lisboa, dez horas do início do protesto.
O protesto chegou a ter centenas de elementos das forças de segurança durante esta tarde, mas o número reduziu-se, havendo ainda, às 21h, pessoas em frente ao edifício do Estado.
Após terem percorrido durante duas horas e meia as principais ruas de Lisboa, bloqueando o trânsito, os manifestantes regressaram para se concentrarem em frente à Assembleia da República, onde estão a ser vigiados por elementos do Corpo de Intervenção e das Equipas de Intervenção Rápida da PSP.
A manifestação do Movimento Zero começou às 11h desta segunda-feira, tendo como foco a fachada da Assembleia da República. Depois de uma pausa para almoço, o número de manifestantes aumentou e a PSP adaptou-se ao reforçar o policiamento.
O reforço, com elementos da Unidade Especial de Polícia e equipas de intervenção rápida, foi cumprido após o momento em que alguns dos protestantes terem vestido os polos de serviço da PSP e da GNR.
Entretanto, os polos foram retirados e substituídos pelas camisolas pretas ou brancas do Movimento Zero, porém por volta das 20h, alguns elementos já estavam novamente vestidos com o respetivo uniforme.
Às 15h30, a mancha do Movimento Zero abandonou a zona da Assembleia da República para alegadamente se direcionarem a caminho do Ministério da Administração Interna, mas voltaram para trás a meio do percurso.
Esta decisão levou a fortes perturbações na avenida D. Carlos I, visto que o trânsito não tinha sido previamente cortado.
Já perto da avenida 24 de julho, o protesto retrocedeu o caminho e caminhou de novo para a Assembleia da República, onde foi montado um cordão de segurança por elementos da PSP às 16h.
Passada meia hora, os manifestantes rumaram novamente para o Ministério da Administração Interna, onde já estava preparado um forte dispositivo policial e proteções com grades.
Mantiveram-se durante 10 minutos na Praça do Comércio e logo depois, os protestantes percorreram as principais veias de Lisboa, nas quais o trânsito teve de ser encerrado em hora de ponta.
Pelo facto de terem mudado de local, o Comando Metropolitano de Lisboa vai apresentar queixa ao Ministério Público, dado que a manifestação estava autorizada apenas para ser realizada junto do Parlamento, indica a agência Lusa.
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