A Direção Geral da Saúde tem sinalizados 323 surtos de covid-19 no país, a maioria em contexto escolar. Dados avançados ao i pela DGS dão conta de 128 surtos ativos em estabelecimentos de ensino, agora com menos 97 casos ativos do que na semana passada. Os surtos nas escolas traduzem-se em 569 casos, entre alunos, profissionais e coabitantes dos mesmos, "parte dos quais já estarão recuperados", indica a DGS.
Os dados disponibilizados pela autoridade nacional de saúde mostram que a região de Lisboa continua a registar a maioria dos surtos, 225 à data de ontem. No Norte são 37, no Centro 9, no Alentejo 21 e no Algarve 31. São considerado surtos quando há dois ou mais casos ligados entre si no mesmo local e período temporal e só são considerados extintos quando passam 28 dias da data do último diagnóstico. A DGS considera que a situação atual "contrasta drasticamente" com o período mais crítico da epidemia, quando o país chegou a ter 921 surtos ativos em simultâneo.
No caso das escolas, a situação já esteve mais longe do que aconteceu no início do ano, quando houve um máximo de 190 surtos ativos nas escolas em simultâneo. A redução maior prende-se com os lares de idosos, onde voltaram a ser sinalizados surtos no último mês mas muito menos do que na fase mais aguda da epidemia no inverno. Neste momento há quatro surtos ativos em lares, com 51 casos, parte dos quais já estarão igualmente recuperados, refere a DGS. "Em fevereiro, Portugal registou o maior número de surtos ativos em lares de idosos (ERPI): 405. A diminuição drástica neste contexto demonstra a importância que a vacinação tem tido no controlo da pandemia e na proteção da população mais vulnerável", salienta a DGS.
Regista-se ainda um surto numa instituição de saúde, com dois casos confirmados.