Após a publicação da notícia do jornal i, na quarta-feira (14 julho), que dava conta do silêncio geral dos partidos nacionais sobre as manifestações que decorreram em Cuba, no passado domingo, o Partido Social-Democrata (PSD) apresentou um "voto de condenação pela repressão das autoridades governamentais" daquele país.
Num comunicado publicado no seu site oficial, o PSD dá conta da apresentação, no Parlamento, de "um voto de condenação pela repressão exercida pelas autoridades governamentais cubanas contra o exercício dos direitos fundamentais de liberdade de expressão e de protesto pacífico”.
Os protestos "constituem um valente exercício de direitos fundamentais" para o PSD, que defende que não devem "ser restringidos e, muito menos, reprimidos através da violência”.
Os sociais-democratas fazem questão de realçar as detenções e confrontos vividos entre as forças de segurança e os manifestantes, incluindo disparos feitos pelas mesmas. “Cuba vive dias amargos, depois das manifestações históricas em várias cidades no passado fim de semana, exigindo mais liberdade para o território, a crise tornou-se política. Protestos em Cuba contra o regime comunista, manifestantes de norte a sul da ilha pretenderam dizer ao regime cubano, via redes sociais, que é chegado o tempo de democratizar o país”, expõe o partido liderado por Rui Rio.
Crise económica, escassez de alimentos e medicamentos e cortes na eletricidade são alguns dos motes que, afirma o PSD, levaram os cubanos às ruas, para protestar contra o governo de Miguel Díaz-Canel.