O ambiente na Volta a Portugal é de incerteza e ansiedade, visto que o surto de casos de covid-19 levou mesmo à desistência da equipa da Rádio Popular-Boavista, que levava a camisola amarela, antes do início da quinta etapa.
Ainda assim, a Volta continua e Rafael Reis (Efapel), na sétima etapa, entre Felgueiras e Bragança, foi o grande vencedor, o que lhe permitiu recuperar a camisola amarela que tinha conquistado logo no prólogo e na primeira etapa da Volta, e que tinha entretanto perdido. Reis conquistou assim a sua terceira vitória, demorando 4:35.29 horas para cumprir os 193,2 quilómetros de percurso, o que implicou menos 16 segundos do que o norte-americano Ben King (Rally Cycling) e do que o espanhol Diego López Fuentes (Kern Pharma).
Com estes resultados, o ciclista da Efapel sobe ao topo da classificação geral, com 28 segundos de avanço sobre o espanhol Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), bem como 33 segundos de vantagem sobre o português Amaro Antunes (W52-FC Porto).
Amanhã, a Volta aproxima-se do seu fim, com a oitava e penúltima etapa. São 160,7 quilómetros entre Bragança e Montalegre, no nordeste do país, onde os termómetros vão continuar bem acima dos 30ºC.
A Serra do Larouco será a meta desta prova, que coincidirá com uma contagem de montanha de primeira categoria.