"Que ninguém fique em casa", começou por pedir Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, que votou em Vila Nova de Gaia, no Porto. "Logo à noite vamos conversar, agora o que interessa é que as pessoas venham escolher quem deve ser o seu representante nas autarquias", disse, acrescentando que “está tudo muito bem organizado, não há filas, os horários estão alargados” e revelando que vai passar o dia em casa, com a família.
“O poder local é muito importante: as camaras municipais, assembleias municipais, juntas de freguesia, tomam todas as decisões determinantes na forma como vivemos e se organiza a comunidade”, explicou. “Deixo este apelo, venham votar. Existem todas as condições para se exercer de forma segura e livre”, adiantou a também candidata pelo Bloco de Esquerda à câmara de Lisboa.
“O poder local é de uma grande proximidade. É nas juntas de freguesias que conseguimos ter uma ligação mais próxima, de resolver problemas do quotidiano, da vida nas vilas e cidades. Esta é uma eleição muito importante”, afirmou em Lisboa depois de ir votar, em declarações transmitidas pela SIC Notícias.
Relativamente ao impedimento de votar das pessoas em quarentena, que também representou um problema nas eleições presidenciais de janeiro, a dirigente esclareceu que urge “encontrar mecanismos que permitam nestas circunstancias garantir o direito de voto e e o compromisso de todas as pessoas eleitas na AR que possam alterar essa realidade para que todas as pessoas em todas as eleições possam votar”.