A secretaria-geral do PSD contratou, no final de 2018, uma empresa de informática e desenvolvimento de software, a Boldapps, Lda., para desenvolver o novo sistema informático do partido. A questão que se coloca é que esta empresa externa ao partido, e com sede em Ílhavo, teve assim acesso aos ficheiros dos militantes sociais-democratas sem que estes, previamente, o tenham permitido, o que está a gerar mais uma controvérsia interna.
Ao Nascer do SOL, a secretaria-geral nega qualquer irregularidade ou violação da Lei de Proteção de Dados, garantindo que «o partido não entregou a gestão de militantes a nenhuma entidade», sendo o próprio «que gere o ficheiro de militantes» e tendo, aliás, «serviços na sede nacional para o efeito».
O que está em causa, e que a direção do PSD não esclareceu, é se a intervenção no sistema informático contratado à Boldapps permitiu ou não o acesso desta aos ficheiros dos militantes.