William Davis, de 37 anos, foi condenado pela morte de quatro pacientes, por ter injetado ar no sistema arterial dos mesmos após cirurgias cardíacas, no Texas, Estados Unidos, arriscando agora a pena de morte.
Os crimes, que ocorreram entre 2017 e 2018, foram perpetuados em vítimas com idades entre os 47 e os 74 anos, tendo estas ficado com sintomas semelhantes aos de uma convulsão e morrido devido a lesões cerebrais.
Segundo o tribunal, os pacientes estariam a recuperar bem das operações e a equipa médica não conseguia perceber o que tinha acontecido para as suas condições se deteriorarem tanto. Apenas através de uma ressonância magnética foi possível detetar o problema.
A defesa de Davis alegou, durante o julgamento, que não havia evidências de que houvesse crime por detrás destas mortes, sugerindo que o enfermeiro estava a servir de bode espiatório para os problemas do hospital.
Por outro lado, os promotores da acusação consideraram que o enfermeiro "gostava de matar pessoas" e pedem por isso a pena de morte para o ex-profissional de saúde, que vai permanecer detido até ser conhecida a sentença.