A circulação do Metropolitano de Lisboa vai estar parada amanhã, desde as 6h30 até às 9h30, para uma nova greve parcial. A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS) diz que a paralisação se deve às falhas nas negociações salariais com a empresa.
"A greve não é só contra o congelamento salarial, vamos mais longe. Defendemos uma total reposição de efetivos, que está por cumprir", explicou Anabela Carvalheira, da FECTRANS, à agência Lusa, ao sublinhar que as negociações “vão além da matéria salarial”, havendo a necessidade do “preenchimento imediato do quadro operacional e as progressões na carreira”.
Na reunião com o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Matos Fernandes, o governante assumiu duas das nossas reivindicações quanto aos trabalhadores da área da manutenção e a prorrogação da vigência do Acordo de Empresa (AE)", apontou Anabela Carvalheira.
Ainda assim, o conselho de administração da empresa “ainda não colocou em cima da mesa as restantes matérias”, inviabilizando o acordo entre as duas partes, indicou a sindicalista.
No pré-aviso da greve desta terça-feira, os trabalhadores do metro justificaram-na com a “falta de respostas às questões colocadas, quer em reuniões com o ministro do Ambiente, quer com o presidente do ML- Metropolitano de Lisboa".
De acordo com o sindicato, a generalidade dos trabalhadores vai estar em greve entre as 5h00 e as 9h30, enquanto o setor administrativo e técnico fará uma paralisação do serviço a partir das 09h30 até ao 12h30.
No site do Metropolitano de Lisboa, a empresa informou que, por motivo de greve convocada pelas organizações sindicais representativas dos trabalhadores, o metro deverá estar parado desde as 6h30 até às 9h30 e vai retomar a circulação de comboios às 10h15.