Num comunicado enviado à imprensa na manhã desta terça-feira, a Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional (ASCCGP), informa que no dia 12 de novembro, sexta-feira, "todos os trabalhadores integrados na carreira de Chefes do Corpo da Guarda Prisional da Direção-Geral da Reinserção e serviços Prisionais exercerão o direito à Greve previsto em artigo 57º da Constituição da República Portuguesa" durante todo o dia.
Nos objetivos da greve está, entre outros, o "pagamento imediato do Suplemento de Segurança Prisional (sonegado desde 2014) a todos os que exercem funções de Chefe de Equipa", a "fundamental e imprescindível abertura de procedimentos para 'TODAS' as categorias da carreira de Chefes da CGP", a "resolução dos problemas estruturais do sistema prisional" e a "equiparação do Chefe Principal da CGP a Chefe Principal da PSP".
O Sindicato informa que serão assegurados os serviços mínimos.
A ASCCP vem ainda "lamentar a inércia, a apatia e a desconsideração por parte do Ministério da Justiça sobre os problemas do sistema prisional", acrescentando que, a nível de recursos humanos, consideram "incompreensível e inaceitável a falta inexplicável existente de pessoal no Corpo da Guarda Prisional".
O Sindicato garante que não "há diálogo com o Governo", uma vez que não conseguem "ser ouvidos" e, por este motivo, decreta greve "sob a forma de paralisação total ao trabalho".