Depois de revelar que iria propor a antecipação das eleições internas do PSD para 20 de novembro – duas semanas antes da data marcada –, Rui Rio pediu que todos os militantes pudessem votar, mesmo sem o pagamento de quotas.
O objetivo é, segundo explicou no Conselho Nacional do partido, que os “cadernos eleitorais sejam completamente abertos”. A medida abrangerá cerca de 80 mil sociais-democratas.
Recorde-se que o líder dos sociais-democratas disse aos jornalistas, à chegada do Congresso Nacional, que se realiza hoje, em Aveiro, que iria propor que as eleições do partido se realizassem a 20 de novembro e o Congresso a 10, 11 e 12 de dezembro. Paulo Rangel discordou e sugeriu a data de 27 de novembro. "Não temos de entrar numa corrida, fazer as coisas a correr", frisou.
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Opinião diferente é a de Alberto João Jardim. O histórico militante do PSD manifestou-se contra a realização das eleições internas antes das eleições legislativas, convocadas por Marcelo Rebelo de Sousa para 30 de janeiro de 2022.
"Não deve haver eleições internas antes das eleições gerais",disse à entrada para a reunião.
Já durante a sua intervenção, o antigo presidente do PSD/Madeira pediu o adiamento das eleições e que a votação seja feita através de voto secreto.