Ainda no rescaldo do Conselho Nacional do PSD, Nuno Melo recorreu ao Facebook para expressar o seu desejo de que, no CDS, as coisas possam tomar um rumo parecido com o do PSD.
Da reunião social-democrata – que estabeleceu datas para as eleições e tomadas de posse no partido -, o eurodeputado centrista tira três conclusões: a primeira é a de que “fica provado que a questão do ‘não haver tempo’ para fazer o Congresso do CDS foi uma falsidade”. A segunda é a de que “o PSD decidiu democraticamente ter dois momentos importantes de afirmação politica em Novembro e Dezembro”, sendo que no CDS disseram que tal “não era possível”. A terceira é a de que “se o CDS não põe as mãos na consciência e arrepia caminho será o único Partido democrático a concorrer nas legislativas com um líder sem mandato e uma estratégia completamente desactualizada.”
Recorde-se que o CDS tinha o seu Congresso agendado para os dia 27 e 28 de novembro, tendo um recente Conselho Nacional – que Melo diz ser ilegal – alterado a data deste para depois das eleições legislativas,a realizarem-se a 30 de janeiro.