Quais são as suas expectativas para as eleições de hoje?
Estou bastante confiante de que terei um voto de confiança grande dos militantes. Evidentemente que teremos de ter humildade democrática. Uma eleição é sempre uma eleição, não há soberba ou arrogância. Embora a minha expectativa seja muito positiva e de grande confiança, estou com humildade democrática.
A recente sondagem que lhe dá desvantagem ‘junto do eleitorado do PSD’ não abalaram essa confiança?
Nada. Não podemos transportar uma sondagem nacional deste tipo para o universo das eleições internas. As sondagens nos últimos tempos têm errado muito. Por vezes, estar menos bem numa sondagem até é bom sinal, é sinal de que no dia seguinte se pode ganhar. Contudo, é estranho que a pessoa que mais descredibilizou as sondagens em Portugal e que sempre disse que estas não eram merecedoras de qualquer credibilidade agora lhes atribua alguma. Há uma contradição. Até agora, quem sempre criticou as sondagens foi Rui Rio.
Uma mensagem para os militantes…
Amanhã está em causa escolher o futuro candidato a primeiro-ministro de Portugal e, provavelmente, o futuro primeiro-ministro. É preciso alguém que queira verdadeiramente a mudança. São dois projetos e ambições diferentes para o PSD: uma de fazer do PSD uma alternativa e um partido liderante do governo – com uma maioria estável para reformar Portugal – e outro de ser apenas um complemento do PS e das suas políticas nos últimos 6 anos.