Desde que assumiu a sua relação com Alberto do Mónaco, a vida da princesa Charlene é feita disto: polémicas e escrutínio do povo. Muito por causa do marido. Supostas traições e alegados filhos ilegítimos por parte do marido fazem parte dos pratos do dia. Desta vez não foi exceção e a vida da princesa do Mónaco está novamente nas bocas do mundo. A mais trágica história da princesa começou com a pandemia de covid-19.
Devido à pandemia, a princesa Charlene ficou retida na África do Sul – país onde cresceu e que representou olimpicamente –, impedida de voltar ao Mónaco durante vários meses. Os rumores de que o casamento estaria por um fio – como, aliás, surgiram várias vezes durante o seu casamento – voltaram à tona, mas nada foi tornado oficial. Quando em maio deste ano teve, finalmente, a oportunidade de voltar para perto do marido e dos filhos, Charlene contraiu uma infeção grave no ouvido, nariz e garganta, o que não permitiu a viagem.
Na altura foi clara: «Tem sido um momento difícil para mim», disse ao Channel24 da África do Sul. E garantiu: «Sinto muito a falta do meu marido e dos meus filhos». Proibida então de voar, faltou às comemorações do 10.º aniversário do seu casamento.
Depois de ter sido submetida a várias cirurgias na África do Sul, Charlene pôde voltar ao Mónaco a 8 de novembro, mas nem o regresso tornou a sua vida mais fácil. Na altura chegou mesmo a lamentar falhar essa data e a declarar o seu amor ao marido: «O Alberto é minha rocha e força e sem o seu amor e apoio eu não teria sido capaz de passar por este momento doloroso», disse.
Segundo fonte próxima ao palácio, a princesa está a ser tratada devido a um quadro «de grande fadiga» num «centro especializado» fora do principado.
Assim, depois de vários meses de provação na África do Sul, Charlene encontra-se agora em parte incerta a tratar da sua saúde. Não havia outra hipótese: «Descansar e seguir um tratamento médico a sério era a melhor coisa a fazer» para a princesa do Mónaco.
Agora surgem as notícias de que Charlene «quase morreu» na África do Sul. A confirmação foi dada por uma fonte próxima da princesa monegasca à Page Six.
«É injusto que ela esteja a ser pintada como se tivesse um problema mental ou emocional. Não sabemos porque é que o palácio está a desvalorizar o facto de que ela quase morreu na África do Sul», acusam os amigos da princesa que não veem com bons olhos a forma como o palácio está a tratar o assunto.
Segundo a mesma fonte, a ex-atleta «não come alimentos sólidos há mais de seis meses», alimentando-se apenas por uma palhinha, devido às várias cirurgias a que foi submetida. E acabou por perder «metade da massa corporal».
Os amigos da princesa dizem ainda que Charlene está «exausta» e garantem: «Não está a perder a cabeça nem sofre de problemas graves de saúde mental», está apenas «esgotada por ter passado por cirurgias durante seis meses e por ter não ter comido adequadamente».
Crise no casamento?
As notícias da crise no casamento foram ganhando novos contornos depois deste longo afastamento de Charlene. Quando chegou ao Mónaco, a família surgiu publicamente toda junta, dando a volta aos rumores. Mas o novo súbito desaparecimento voltou a trazer lenha para a fogueira.
A princesa esteve recentemente ausente do Dia Nacional do Mónaco e Alberto quis colocar um ponto final no assunto. À revista People, o príncipe negou a crise conjugal. «Não é covid nem cancro. Não é uma questão do nosso relacionamento e, se querem discutir outra especulações, também não tem a ver com cirurgias plásticas», referiu. E acrescentou que a princesa sofre apenas de um «profundo cansaço, tanto emocional como físico», dando conta que o seu internamento foi uma decisão tomada em conjunto pelo casal.
Ainda assim, há quem diga que a antiga nadadora olímpica é, há anos, viciada num «cocktail perigoso de comprimidos para dormir», problema que se junta «à pressão e malícia de alguns membros da família que há uns anos que a fazem sofrer em silêncio».
O Mónaco e o mundo terão agora que esperar pelo regresso de Charlene, que poderá – ou não – explicar o que, de facto, aconteceu.