O Nascer do SOL apurou junto de fontes sociais-democratas que, em princípio, não haverá coligação pré-eleitoral do PSD com nenhum partido. A haver, seria com o CDS e, mesmo assim, o calendário também não joga a favor.
Apesar de ambos os líderes destes dois partidos desejarem coligar-se (Rio até disse ter «preferência» por Rodrigues dos Santos), o Nascer do SOL sabe que a esmagadora maioria dos membros da direção social-democrata rejeita a coligação. Uma posição que Rio deverá respeitar.
Além disso, o calendário não joga a favor desta nova eventual Aliança Democrática.
Para o PSD se coligar nas próximas eleições, teria de haver um Conselho Nacional que decidisse nesse sentido. Está agendado para terça-feira um Conselho Nacional que traz esse assunto na sua ordem de trabalhos.
Só quando – e se – este Conselho Nacional aprovar a coligação é que poderiam ser integrados centristas nas listas sociais-democratas (e, nessa eventualidade, os sociais-democratas não admitiriam ceder mais do que três ou quatro assentos aos centristas).
Acontece que, segundo fonte social-democrata, isto tudo teria que ser feito até ao final da próxima semana, uma vez que, para se apresentarem coligações, «acrescem 10 dias aos 41 de distância necessários para apresentar listas convencionais». Feitas as contas, se coligados, os partidos deveriam apresentar as listas dia 10 de dezembro, ou seja, já na próxima sexta-feira (o que dizem ser quase impossível).