Após ter sido rejeitado pelo PSD para formar uma coligação pré-eleitoral, o CDS de Francisco Rodrigues dos Santos procurou formar uma frente de Direita – cujo nome seria “Aliança de Direita” – com o PPM, MPT, Aliança e Nós, Cidadãos. Ou seja, excluindo o Iniciativa Liberal e o Chega.
A notícia, avançada pelo Observador, nota que a proposta teve apenas 24h em cima da mesa, uma vez que Rodrigues dos Santos – que não participou nas reuniões – não se sentia confortável em coligar-se com o MPT (que já tinha um pré-acordo com o ADN, antigo PDR). Além disso, o Aliança exigia-lhe o terceiro lugar no círculo por Lisboa – algo impraticável para o CDS-PP.
Os representantes destes partidos foram chamados a reunir na sede do CDS para discutirem a viabilidade da eventual coligação. Contudo, Rodrigues dos Santos não participou nesta reunião, enviando Luís Machado, secretário-geral adjunto do partido. Perante esta ausência, Joaquim Rocha Afonso, líder do ‘Nós, Cidadãos’, rejeitou sentar-se à mesa.
Em menos de 24h após se terem iniciado as conversas, o CDS informou os partidos envolvidos que concorreria sozinho.