Piloto da TAP recusou abrir a porta e presidente da Eslovénia fica em terra

O incidente custou 40 mil euros  ao Estado português, que teve de pagar um voo privado para permitir à comitiva eslovena sair de Portugal, a partir de Tires.

Nem a intervenção do Protocolo do Estado impediu um incidente insólito no aeroporto de Lisboa: o Presidente da Eslovénia e a sua comitiva ficaram em terra, impedidos de embarcar no voo da TAP em que tinham lugar marcado.

Borut Pahor esteve de visita em Lisboa para, entre outras atividades, acompanhar Marcelo Rebelo de Sousa e Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, na inauguração de um simbólico Banco da Paz e da Amizade, junto ao Rio Tejo. De seguida, na passada quarta-feira, Pahor e a sua comitiva atrasaram-se na chegada ao Aeroporto Humberto Delgado, onde iriam embarcar num voo da TAP para deixar o país, e eis que, mesmo depois de ter conseguido fazer o check-in, não lhes foi permitido embarcar, uma vez que a porta do avião já estava fechada.

A notícia foi avançada pela CMTV, que adiantou que, mesmo com o avião ainda em terra, o comandante do voo da TAP recusou-se a abrir a porta para deixar entrar a comitiva, apesar dos pedidos constantes da embaixadora responsável pelo Protocolo de Estado. O incidente custou 40 mil euros  ao Estado português, que teve de pagar um voo privado para permitir à comitiva eslovena sair de Portugal, a partir de Tires.