O líder do Chega, André Ventura, foi banido da rede social Twitter e nunca mais poderá voltar a aceder à sua conta.
Segundo sabe o Nascer do Sol, a rede social enviou por via email uma mensagem a notificá-lo da suspensão, que se deve à violação das regras de utilização da plataforma, "especificamente" às regras de conduta contra ódio.
Em 2021, Ventura foi suspenso da plataforma duas vezes: em maio, o líder do Chega foi bloqueado por afirmar que Eduardo Cabrita, à data ministro da Administração Interna, "devia ser decapitado", e, em setembro, também viu a sua conta suspensa. De notar ainda que, em agosto, foi bloqueado durante 24 horas por escrever “que alguns dos incendiários, em vez de serem tratados como coitadinhos, deviam ser atirados às chamas”.
Na mensagem, a plataforma indica que é contra as suas regras "promover violência contra alguém ou atacar e ameaçar diretamente outras pessoas, tendo a conta a raça, etnia, nacionalidade, orientação sexual, género, identidade de género, religião, idade, desabilidade ou doença".
Para a rede social, a conta de André Ventura é usada com o "principal propósito" de "incitar o ódio e a violência" e por isso "pode ser suspensa sem aviso prévio".
André Ventura disse ao Nascer do Sol em outubro que iria avançar para a justiça depois de vários bloqueios na rede social.
“Desta vez vou colocar o Twitter em tribunal. É para aí a sexta vez que sou bloqueado sem motivo. É demais. Isto não acontece a nenhum outro líder político em Portugal”, disse ao Nascer do Sol, na altura.