O que diz ou assina (como os acordos de Minsk ou outro qualquer Tratado Internacional) Putin, não vale nada. Ainda podemos acreditar nos dirigentes ocidentais, incluindo Biden, mas nunca em Putin, ou em quem o apoia (como, por exemplo, Bolsonaro), o resto da extrema-direita internacional (que, excluindo o dito Bolsonaro, e certamente pela sua falta de estatura, à semelhança DA CHINA, o vão deixando cair) e o pouco que resta de PCs. pró-soviéticos.
Lembro que há uns anos em Madrid, alguém (talvez um embaixador alemão, já não recordo bem) dizia, a propósito da guerra Iraque-EUA (no tempo de Bush-pai) haver o problema das diferentes linguagens. Quando Hussein dizia que fazia a mãe de todas as guerras, não significava nada, a não ser que começava a ficar irritado. Ao passo que Bush-pai quando afirmava que começava a ficar aborrecido, já tinha os aviões no ar, prontos a lançar bombas.
Putin, a falar ou assinar, está como alguns dirigentes muçulmanos, cuja credibilidade é zero. Tardará muito, e terá de fazer muito, para a recuperar, pessoalmente e ao nível do seu país. Ainda por cima, no seu excesso de retórica, tornou-se irrelevante. Tal e qual como as outras picaretas falantes.
Por cá, algumas colunistas que imaginaram a Guerra da Ucrânia apenas uma visão catastrófica de Biden, já estão a recuar, como é o caso da autora da última página do Público, que apareceu agora a escrever ali no lugar de Rui Tavares. Sempre estou para ver o que vai dizer sobre isso a ex-ministra da Justiça de Passos Coelho, Paula Teixeira da Cruz.