Os sete militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) que terão sequestrado e agredido imigrantes em Odemira vão a julgamento, anunciou o Tribunal de Odemira, esta quinta-feira.
A leitura de um breve resumo da decisão instrutória ocorreu esta manhã no Tribunal de Odemira, em Beja, com a presença de três dos advogados e o Ministério Público (MP), no entanto, nenhum dos arguidos assistiu à sessão.
Os sete militares da GNR, que atualmente estão suspensos de funções, foram acusados pelo MP de 33 crimes, como abuso de poder, sequestro e ofensa à integridade física qualificada.
O arguido que estava acusado de mais crimes – 11 -, Rúben Candeias, pediu a abertura da fase de instrução e, na decisão de hoje, a juíza decidiu não o pronunciar por um dos seis crimes de ofensa à integridade física que lhe tinha sido imputado pelo MP.
Não obstante, Rúben Candeias vai ser julgado pelos restantes dez crimes, ou seja, cinco crimes de ofensa à integridade física, quatro de abuso de poder e um de sequestro.