A Ryanair voltou a apontar o dedo à CEO da TAP depois de Christine Ourmières-Widener ter revelado que escolheria uma low-cost para ficar com os slots que vai ter de ceder no aeroporto de Lisboa por prejudicar a economia. “A CEO da TAP sabe menos sobre economia do que sobre administrar uma companhia aérea lucrativa”, disse Michael O’Leary.
Na semana passada, a empresa garantiu que, apesar de estar a registar reservas “muito fortes” para o verão em Portugal considera que “é inevitável” que os preços dos bilhetes aéreos aumentem, “principalmente das outras” transportadoras, devido à atual situação mundial. Ainda assim, “a Ryanair está numa situação bastante favorável, na medida em que cobrimos cerca de 80% do nosso combustível até março de 2023 [comprado] a entre 64 e 73 dólares por barril, pelo que pelo menos comprámos o nosso combustível”.
Michael O’Leary revelou ainda que a guerra da Ucrânia levou ao cancelamento dos voos da companhia aérea de baixo custo de e para o país, num total de mais de dois mil voos cancelados entre 24 de fevereiro e 26 de março.