Costa partilha vídeo sobre OE2022: “Portugal não pode esperar mais”

Documento que “mantém as prioridades” do orçamento anterior é hoje apresentado ao Parlamento.

Costa partilha vídeo sobre OE2022: “Portugal não pode esperar mais”

O primeiro-ministro começa por dizer, no vídeo, que “Portugal não pode esperar mais”, e que até “já esperou demais”, assim e, apesar de o Orçamento do Estado ter sido chumbado e levado a eleição antecipadas, o que acabou por dar maioria absoluta a António Costa, o novo documento mantém as prioridades do anterior.

“Mantemos os mesmos objetivos estratégicos e a mesma ambição para o país: acelerar o crescimento e reforçar a coesão social”, afirma, garantindo o novo Orçamento do Estado cumpre “compromissos com as famílias e com as empresas”, que são “hoje, mais importantes do que nunca”.

“Este é um orçamento dirigido à classe média, centrado nos jovens e amigo do investimento”, disse, acrescentando: “Vamos aumentar até ao triplo as bolsas para os jovens que pretendem fazer os seus mestrados e reduzir os impostos para aqueles que já iniciaram a vida ativa, alargando o IRS jovem”.

Costa reiterou a ideia do desdobramento dos escalões de IRS, como forma de reduzir os impostos sobre a classe média, além de “isentar mais 170 mil famílias com menores rendimentos de pagar IRS”.

Lembrou também o “início da gratuidade geral das creches, começando pelas crianças do primeiro ano”, como medida incluída nos apoios à infância. Sobre a ponta demográfica contrária, Costa compromete-se a “concretizar finalmente o aumento extraordinário das pensões com efeitos a 1 de janeiro”. 

Em relação às empresas, o primeiro-ministro afirma que o Executivo vai “continuar a apoiar o crescimento”, através de incentivos fiscais e do fim do pagamento especial por conta, “aliviando a tesouraria das nossas pequenas e médias empresas”.

“A par do investimento privado, este Orçamento reforça também o investimento público e concretiza as reformas transformadoras previstas no Plano de Recuperação e Resiliência”, sublinha António costa.

Por último, o líder do Executivo relembra as consequências diretas e indiretas da Guerra na Ucrânia, cujos efeitos já estão a afetar a generalidade dos países europeus, incluindo Portugal, como se pode ver pela taxa de inflação, que tem atingido números históricos.

Costa explica que o tema levou assim a que fossem feitas readaptações para que esse cenário estivesse contemplado no documento, que será apresentado ao Parlamento, esta quarta-feira.