Os 22 arguidos do processo "Barba Ruiva", relacionado com tráfico de droga, foram esta quarta-feira condenados pelo Tribunal de Espinho, em Aveiro, a penas que variam entre um ano e dois meses e os seis anos e nove meses de prisão.
Os arguidos são 18 homens e quatro mulheres, têm idades compreendidas entre os 19 e os 65 anos e estavam acusados de crimes de tráfico de droga e tráfico de menor gravidade, sendo que um deles respondia pelo crime de detenção de arma proibida.
O processo começou a ser julgado há aproximadamente um ano no Tribunal de Espinho e culminou hoje com a condenação de nove dos arguidos a penas efetivas dos restantes 13 a penas suspensas.
As penas efetivas variam entre um ano e meio e os seis anos e nove meses de prisão e as penas suspensas entre um ano e dois meses e cinco anos de prisão. Contudo, um dos condenados a prisão efetiva vai manter-se em prisão preventiva até esgotar todas as possibilidades de recurso.
Já no que toca aos outros dois arguidos que estavam em prisão preventiva, um deles saiu em liberdade, tendo o outro passado a prisão domiciliária.
De acordo com a acusação do Ministério Público (MP), os arguidos dedicavam-se ao tráfico de haxixe, cocaína e heroína nas áreas geográficas compreendidas entre Espinho, Gaia e Feira, explicando ainda que todos coloboravam entre si adquirindo droga em conjunto na cidade do Porto, sendo que, quando um não tinha produto, encaminhava para outro.
Recorde-se que a operação "Barba Ruiva" levou à detenção de 13 pessoas em julho de 2020, nos concelhos de Espinho, Ovar e Vila Nova de Gaia. Foram feitos, ao todo, 44 mandados de busca e apreendidas mais de três mil doses de droga, várias armas, veículos e mais de 13 mil euros.