A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira a proposta de gratuitidade dos transportes públicos na cidade para residentes jovens e mais velhos.
Carlos Moedas, antes da votação, apelou a um "voto unânime", dizendo que a aprovação representa "um dia histórico" para a cidade de Lisboa, sendo uma medida com "uma importância direta para o impacto da vida dos lisboetas", mas a Iniciativa Liberal (IL) absteve-se, criticando a urgência na votação quando há "falta de informação", inclusivo no que diz respeito à estimativa orçamental de 14,9 milhões de euros por ano sem qualquer documento de suporte.
Rodrigo Mello Gonçalves, deputado municipal da IL, considerou ainda que a mobilidade tem que ser encarada numa lógica metropolitana, uma vez que "três em quatro viaturas vêm de fora" da cidade de Lisboa. Para além disso, a gratuitidade dos transportes públicos na capital tem que ser pensada "em função da necessidade e não da idade", defendeu.
"Este passo é justiça social, é justiça daqueles que querem mudar o mundo e que querem realmente fazer com que o mundo seja melhor, com que tenhamos um planeta que possamos viver. Esta medida é justiça também na descarbonização do planeta que tanto precisamos e esta medida é melhorar a vida das pessoas", disse o presidente da Câmara de Lisboa.