O lucro da NOS subiu 15,5% no primeiro semestre do ano, em termos homólogos, para 85,3 milhões de euros. As receitas consolidadas cresceram 9,4% no semestre para 742 milhões de euros, “com o segmento das telecomunicações a progredir 7,3% para 721,4 milhões de euros e o segmento de cinemas e audiovisuais a progredir 69,4% para 39,1 milhões de euros”, diz a empresa liderada por Miguel Almeida. “Considerando o segundo trimestre deste ano, as receitas atingiram 368,4 milhões de euros, valor que compara com 341 milhões de euros verificadas no período homólogo de 2021”, acrescenta.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) consolidado somou 322,3 milhões de euros, mais 5,1% que um ano antes. “O bom desempenho das telecomunicações e a retoma da atividade de exibição cinematográfica impulsionaram o crescimento dos resultados operacionais da companhia”, prossegue a NOS, apontando que o EBITDA da área de telecomunicações “evoluiu 4,3% para 300,9 milhões de euros, enquanto o segmento de cinema e audiovisuais aumentou 17,8% para 21,4 milhões de euros”.
No final de junho, a NOS disponibilizava 10,524 milhões de serviços, um crescimento de 524 mil face ao mesmo período do ano passado. Este crescimento atesta o total compromisso da empresa em proporcionar aos seus clientes um serviço de excelência, e o reconhecimento da qualidade da rede de comunicações da NOS.
Quanto ao 5G, Miguel Almeida deixou uma garantia, ao prometer “tudo fazer” para “compensar os atrasos exclusivamente atribuíveis à incompetência” do regulador Anacom no desenvolvimento desta tecnologia, acusando a entidade liderada por Cadete de Matos de insistir em “subalternizar os interesses do país e dos portugueses”.