Inês Sousa Real, líder do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), criticou, esta quarta-feira, os artigos publicados por Ricardo Araújo Pereira e por José Diogo Quintela sobre a comunidade LGBTI+, afirmando que ambos os textos "só vêm reforçar a falta que as aulas de cidadania fazem".
Através do Twitter, a deputada única do PAN escreveu que "a identidade de género e sexo biológico não são a mesma coisa" e a "orientação sexual também não", acrescentando que "o respeito por qualquer pessoa e pela sua identidade deveria ser incondicional".
Ambos os artigos têm estado debaixo de fogo nas redes sociais, com a comunidade LGBTI+ a tecer duras críticas aos dois cronistas e aos orgãos de comunicação que permitiram a sua publicação.
A crónica de Ricardo Araújo Pereira, tem como título: "A atração sexual que não ousa dizer o seu nome", e que tem como entrada: "Se o que interessa é o género, e não o sexo, talvez o termo apropriado não seja 'homossexual' e sim 'homogeneral'.
No que diz respeito ao texto de José Diogo Quintela, o título diz: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se trans", em que o autor escreve na entrada: "Ora, sucede que uma mulher trans não é uma mulher. Da mesma forma que leite de soja não é leite, por mais branco e fresquinho que seja".
Os recentes artigos de opinião de RAP e JDQ só vêm reforçar a falta q as aulas de cidadania fazem!
Identidade de género e sexo biológico ñ são a mesma coisa. E já agora a orientação sexual tb não! Já o respeito por qualquer pessoa e p/ sua identidade, deveria ser incondicional!— Inês de Sousa Real (@lnes_Sousa_Real) July 20, 2022