Altice Portugal. Receitas sobem 16,5% no 2.º trimestre

 “A estratégia sustentada dos últimos anos continua a resultar no aumento da base de clientes, no crescimento da receita e dos resultados operacionais, numa diversificação ímpar do portefólio de produtos e serviços”, diz a operadora.

As receitas da Altice Portugal cresceram 16,5% no segundo trimestre do ano face ao ano anterior, alcançando 641,8 milhões. Já o EBITDA aumentou 9,1% atingindo 232,3 milhões e o investimento da empresa subiu 4,5% totalizando 122,3 milhões. A opera garante que “todos os principais indicadores operacionais e financeiros a trajetória de crescimento, a expansão da liderança no setor e o reforço do investimento. A estratégia sustentada dos últimos anos continua a resultar no aumento da base de clientes, no crescimento da receita e dos resultados operacionais, numa diversificação ímpar do portefólio de produtos e serviços, impulsionada pela inovação, no reforço constante das suas redes fixas e móveis e em elevados padrões de qualidade de serviço”.

E garante que “o crescimento dos negócios fixo e móvel, da base de clientes e do portefólio de serviços da empresa, aliado à concretização de um planeamento estratégico eficaz e às iniciativas operacionais encetadas, foi determinante para a evolução das receitas neste trimestre”. As receitas atingiram 641,8 milhões de euros, aumentando 16,5% face ao trimestre homólogo de 2021, o que se traduziu num impulso decisivo na trajetória deste indicador, após a tendência de crescimento dos últimos trimestres.

A empresa liderada por Ana Figueiredo diz que o segundo trimestre ficou ainda marcado pela “aposta na penetração do 5G, tecnologia fundamental para consolidar a estratégia da Altice Portugal, de ligar pessoas com a melhor tecnologia disponível; a escolha consciente por um portefólio e ofertas convergentes que suportam um maior valor e uma melhor experiência do cliente e o investimento contínuo em soluções integradas, em conectividade confiável, e em tecnologias de rede avançadas”.

Uma situação que leva, segundo a empresa, “conduziu à manutenção da liderança transversal aos serviços na disputa da dinâmica de mercado”.

No segundo trimestre do ano, a operadora registou 42,8 mil adições líquidas nos serviços fixos e os clientes únicos do segmento consumo cresceram 18,2 mil durante os últimos 12 meses. “O negócio móvel conseguiu mais 217,2 mil adições líquidas, das quais mais 68,3 mil em clientes pós-pagos neste trimestre”, refere em comunicado.

A empresa diz ainda que manteve o seu roadmap relativo ao alargamento do conceito de loja de proximidade abrindo mais 4 novas lojas MEO, situadas em diferentes pontos do país, durante o 2º trimestre de 2022. “Este conceito de proximidade concretiza-se na inexistência de barreiras físicas entre clientes e profissionais de serviço e nas condições logísticas orientadas para a experimentação in loco de todos os serviços e produtos do portefólio do maior operador de telecomunicações em Portugal. No mesmo período foi lançado o novo serviço MEO Care, que pretende dar resposta às preocupações e necessidades das famílias mediante a disponibilização de um conjunto de soluções alavancadas em cinco grandes categorias: casa, animais, seniores, saúde e tecnologia”.

Nestes 3 meses, o EBITDA aumentou +9,1% face ao período homólogo de 2021, cifrando-se em 232,3 milhões de euros. “Este nível de crescimento do EBITDA assenta na expansão progressiva da Base de Subscritores e no incremento do valor médio aportado impulsionando a receita, mas também da disciplina de controlo dos custos operacionais”.

O investimento ascendeu a 122,3 milhões de euros no 2.º trimestre (mais 4,5% face ao ano anterior), “promovendo o reforço na rede móvel, que registou uma penetração de 4G de 99,8 no trimestre e, impulsionando novamente a expansão da maior rede de fibra ótica em território nacional, que adicionou mais 59 mil casas novas, totalizando à data 6,13 milhões de casas fibradas no território nacional, incluindo 5,4 milhões detidas pela Fastfiber (vs 5,2 milhões em igual período do ano anterior)”.

Em termos semestrais, no 1º semestre de 2022, a Empresa cresceu as receitas em 14,% e o EBITDA em +8,9%, para 1.254,2 milhões de euros e 454,3 milhões de euros, respetivamente, face a igual período do ano passado. O investimento ascendeu a 225,2 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano.