“Segurança” e “estabilidade”. Estas foram as duas palavras-chave da intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa na sessão de abertura da VI Cimeira do Turismo Português, na Fundação Champalimaud, em Lisboa. O Presidente da República, que não pôde marcar presença que não pode estar presente nesta iniciativa da Confederação do Turismo de Portugal, por se encontrar em visita oficial à costa oeste dos Estados Unidos da América, enviou uma mensagem gravada.
“Sabemos que este mundo valoriza mais a segurança e temos visto isso aqui em Portugal com a recuperação do turismo. Sabemos que este mundo valoriza mais a estabilidade política e social e temos visto essa vantagem competitiva considerável. Não percebo, muitas vezes cá dentro, o especular-se de forma sistemática com cenários de instabilidade”, apontou Marcelo Rebelo de Sousa, considerando que “quando se chega lá fora, o que é admirado é precisamente a segurança e a estabilidade, que não têm e que procuram em Portugal, procuram no turismo clássico e procuram para viver”.
O Presidente da República, disse estar em curso no mundo “uma mudança geopolítica”, durante a qual se assiste a uma “enorme incerteza, volatilidade e imprevisibilidade”. É com base neste contexto que enalteceu a tal “estabilidade” de que Portugal goza, acusando quem fala em “instabilidade”.
“Temos de saber antecipar o futuro é isso que a Confederação do Turismo de Portugal tem feito de forma persistente. Quando tantas instituições estão em degradação, esta confederação aguenta firme, não desiste, resiste e progride para o futuro”, sustentou Marcelo Rebelo de Sousa, concluindo que “o turismo continua a ser um dos motores da economia portuguesa e uma atividade estratégica nacional”.