A União Europeia (UE) anunciou, esta quinta-feira, que vai avançar com novas sanções contra o Irão por fornecer drones à Rússia. As forças armadas russas têm recorrido aos drones iranianos nos últimos ataques à Ucrânia.
"Os embaixadores da UE concordaram com medidas contra entidades que fornecem drones iranianos que atingem a Ucrânia", afirmou a presidência checa da UE na rede social Twitter.
#COREPERII | ✅ #Iran #sanctions in record time! After 3 days of talks, EU ambassadors agreed on measures against entities supplying Iranian drones that hit #Ukraine. Written procedure is over, sanctions come into force this afternoon on publication in the Off. Journal. #EU2022CZ pic.twitter.com/Fjqaqz7mfj
— EU2022_CZ (@EU2022_CZ) October 20, 2022
Em causa estará o congelamento dos “bens de três indivíduos e uma entidade responsável pelas entregas de drones”, indicou.
Além desta medida, a EU também está preparada “para estender as sanções a mais quatro entidades iranianas que já figuravam numa lista de sanções anterior".
Desde o dia 10 de outubro, a Rússia terá realizado cerca de 300 ataques – perpetuados por mísseis e drones – apenas a infraestruturas de energia ucranianas, apontou o ministro da energia da Ucrânia.
Perante este contexto, Herman Halushchenko afirmou a uma estação de televisão ucraniana que o governo quer reduzir em 20% o consumo de energia e que o povo ucraniano tem colaborado para limitar o uso de eletricidade.
“Verificámos uma redução no consumo”, apontou o ministro. “É uma redução voluntária. Mas, quando não for suficiente, teremos de proceder a cortes de energia obrigatórios“, admitiu o ministro.