A TAP alcançou um novo recorde de receitas operacionais no terceiro trimestre desde ano, ao exceder os níveis pré-crise de 2019.
“A TAP registou no terceiro trimestre de 2022 um recorde histórico de receitas operacionais, que ascenderam aos 1,1 mil milhões de euros, excedendo os níveis pré-crise em 7,5%, o que permitiu à companhia alcançar um desempenho financeiro sem precedentes, com um EBITDA Recorrente de 280,1 milhões e um EBIT Recorrente de 152,7 milhões, ambos acima dos níveis pré-crise, apesar do aumento dos custos com combustível”, confirmou a companhia aérea em comunicado divulgado esta quarta-feira.
Através destes resultados, a empresa obteve um “resultado líquido positivo de 111,3 milhões de euros”, estimulado pelos resultados operacionais e também pelos “efeitos positivos da implementação da política de cobertura cambial”.
“A posição de liquidez da Companhia aérea portuguesa é sólida, com 775,1 milhões em Caixa e equivalentes no final do trimestre”, apontou.
A chefe executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, considerou estes resultados como a confirmação da “solidez” do desempenho da companhia aérea, num momento em que se assiste ao aumento dos custos de combustível.
Contudo, as perspetivas para o próximo ano são “ainda limitadas”, notou Christine Ourmières-Widener, ao indicar que a TAP deve, por isso, manter “o foco no plano estratégico, o qual tem, até agora, provado ser eficaz”.
“Os próximos passos decisivos a tomar são: levar a cabo discussões produtivas com os nossos parceiros laborais para a criação de Acordos Coletivos de Trabalho mais modernos, melhorar as nossas operações e a qualidade do nosso serviço com o envolvimento de todos os stakeholders, a constante negociação de todos os nossos contratos com terceiros e a cuidada preparação do próximo ano", sublinhou.
Em comparação com o mesmo período de 2021, o número de passageiros transportados no terceiro trimestre deste ano duplicou, “atingindo 85% dos níveis de igual período de 2019”. “Adicionalmente, durante este período, a TAP operou uma vez e meia o número de voos de 2021, ou 81% das partidas de 2019”, apontou a empresa.