Rui Pinto, criador do Football Leaks, recusou-se esta segunda-feira a prestar mais declarações em tribunal.
O ‘hacker’ começou a prestar declarações no dia 4 de setembro de 2020, na sequência de um processo no qual responde por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada. Este último crime diz respeito à Doyen e foi o que levou também à pronúncia do advogado Aníbal Pinto.
No início da sessão de hoje, após a vontade do arguido ter sido conhecida, a advogada da Doyen solicitou a reprodução e valoração das declarações prestadas perante o juiz de instrução criminal em 22 de março de 2019.
O seu advogado, Francisco Teixeira da Mota, opôs-se à reprodução, nas quais existem algumas dúvidas por haver contradições entre as que foram prestadas em julgamento e na anterior fase processual.