As propostas do Chega e do PCP de alteração ao Orçamento do Estado para 2023, que visavam o aumento do valor do subsídio de refeição, já em janeiro de 2023, foram chumbadas, esta segunda-feira, no Parlamento.
O PCP pretendia que o subsídio subisse para nove euros enquanto o Chega propunha um aumento para 7,5 euros.
A proposta dos comunistas teve o voto contra PS e da Iniciativa Liberal, a abstenção do PSD e do Chega e votos favoráveis dos restantes partidos.
Já a proposta do Chega foi rejeitada com votos contra do PS, a abstenção do PSD, PCP e Livre e votos a favor das restantes bancadas.
Recorde-se que o Governo fixou o valor do subsídio de alimentação na administração pública em 5,20 euros a partir de outubro, contra os anteriores 4,77 euros por dia, tendo a portaria sido publicada na sexta-feira.
Na área da administração pública, o PS ficou isolado ao votar contra várias propostas de alteração dos partidos, com as restantes bancadas a votar favoravelmente, nomeadamente uma proposta do PSD que previa abertura de concurso em 2023 para admissão de guardas prisionais.
Nessa mesma sessão no Parlamento, foi ainda votada a proposta do PSD para a abertura de concursos para admissão de guardas prisionais em 2023, onde o PS foi o único partido a votar contra, os restantes partidos votaram favoravelmente.
O mesmo cenário repetiu-se quando foi votada a proposta do PSD que defendia a regulamentação da Lei Orgânica e do Estatuto Pessoal da Polícia Judiciária até 31 de Março do próximo ano, assim como na regulamentação do estatuto do corpo da guarda prisional, onde o PS votou a ser o único partido a votar contra.