A ex-secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, abdicou do cargo de administradora no grupo The Fladgate Partnership por se encontrar em situação ilegal por incompatibilidade de funções.
“Considerando que a minha carreira profissional tem sido sempre pautada pela competência, pelo rigor, por estritos princípios e valores éticos, e pelo cumprimento incondicional da lei, entendo que não tenho condições de aceitar, nesta altura, o convite que me foi dirigido, e que previa que eu iniciasse funções a 16 de janeiro”, escreveu a própria, esta quinta-feira, através do LinkedIn, após recordar a polémica em torno do caso.
Recorde-se que também hoje, antes da renúncia de Rita Marques, Marcelo Rebelo de Sousa disse não ter dúvidas da sua ilegalidade.
"É um dos casos mais claros do ponto de vista ético e do ponto de vista legal. Antes de haver lei já era eticamente óbvio, depois de haver lei passou a ser legalmente óbvio", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, esta quinta-feira, no Museu dos Coches.
"Quando alguém é indicado para exercer uma função política, faz uma escolha e essa escolha está na lei. Para a mulher de César parecer honesta, não basta sê-lo, tem de parecê-lo", defendeu o Presidente da República.