Três sociedades, assim como os seus respetivos representantes legais, foram esta sexta-feira constituídos arguidos no âmbito das buscas na Câmara Municipal de Lisboa.
"Na sequência das buscas, foi, hoje, validada pelo Ministério Público a constituição de seis arguidos, três sociedades e os respetivos representantes legais", refere a Procuradoria-Geral da República (PGR.
A Polícia Judiciária realizou esta semana buscas na Câmara Municipal de Lisboa (CML) por "suspeitas de corrupção, participação económica em negócio e falsificação", numa nomeação para "prestação de serviços que foi assinada em 2015" pelo então presidente da autarquia, Fernando Medina.
Segundo avança a TVI/CNN Portugal, em causa estarão "a viciação das regras para a contratação de um histórico do PS de Castelo Branco com vista à gestão das obras públicas na capital".
"O Ministério Público acredita que o objetivo do esquema visou a angariação de dinheiro em obras públicas, com subornos de empreiteiros, para o financiamento ilícito do PS, através dos chamados sacos azuis", refere ainda a mesma estação de televisão.