O presidente do PSD disse que um eventual regresso de Passos Coelho à política ativa será "sempre um motivo de satisfação" para o partido e para si próprio.
As declarações de Luís Montenegro foram feitas poucos minutos após um breve encontro com o Presidente da República na Bolsa de Turismo de Lisboa, esta quarta-feira.
O Presidente da República e o antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho jantaram juntos na segunda-feira e muitas das perguntas dos jornalistas eram sobre esse encontro e questionaram Marcelo Rebelo de Sousa sobre se já tinha falado com Luís Montenegro.
"Falamos sempre, mas não dizemos à comunicação social", disse o chefe de Estado.
"Quase dia sim, dia sim", acrescentou Montenegro.
"Eu não conto as conversas que tenho aqui com o presidente", disse Marcelo, o que Montenegro confirmou: "E eu muito menos".
Mais tarde, já sem o Presidente da República, Montenegro voltou a ser questionado acerca de como veria um eventual regresso de Passos Coelho à política.
"Não posso fazer leituras do que vai no pensamento de Pedro Passos Coelho, acho que ele é um ativo extraordinário do país, que o país não deve desaproveitar seja em que circunstância for: na sua vida académica, seja em representação de Portugal, seja na política ativa", disse.
"Se Pedro Passos Coelho regressar à política ativa será sempre motivo de satisfação do PSD e da minha satisfação particular", acrescentou, salientando os benefícios para o partido, "e sobretudo para o país".