A TAP terminou o primeiro trimestre de 2023 com um prejuízo de 57,4 milhões de euros, segundo comunicou, esta terça-feira, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Apesar do prejuízo, a companhia aérea frisou que há "uma melhoria significativa quando comparado com os primeiros trimestres de 2022 e 2019 (+ 64,3 milhões e +49,2 milhões, respetivamente)."
A TAP destaca o "forte crescimento" da atividade no primeiro trimestre, com o número de passageiros e capacidade a superar os níveis pré-crise do primeiro trimestre de 2019 e a gerar um aumento das receitas para 835,9 milhões de euros, apoiado "em melhores níveis de utilização" de capacidade da frota.
O número de passageiros transportados pela TAP no 1.º trimestre aumentou em 66,9% face ao mesmo período de 2022 e superando os níveis do 1.º trimestre de 2019, enquanto operou 34,2% mais voos do que no 1.º trimestre de 2022 ou 92% do mesmo período de 2019.
Com um EBITDA recorrente de 120,1 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o grupo salienta o "sólido" desempenho financeiro, apesar do aumento dos custos operacionais recorrentes.
O presidente executivo da TAP, Luís Rodrigues, no comunicado ao regulador da bolsa, destaca que o primeiro trimestre mostrou uma continuidade do crescimento da procura, fazendo com que a TAP transportasse, pela primeira vez num trimestre pós-crise, mais passageiros do que em 2019.
"A TAP apresentou neste trimestre, um forte desempenho operacional e financeiro, apesar do aumento dos custos e dos desafios operacionais. Enfrentar esses desafios às portas do verão é o caminho no qual temos de nos concentrar. Caminho esse, que não se pode realizar sem o esforço e dedicação de todos os nossos colaboradores", salientou.