Começa, na terça-feira, uma greve nacional dos professores e "duas grandes manifestações", em Lisboa e Porto, de acordo com a Federação Nacional da Educação (FNE).
A data escolhida não é por acaso, e serve "para recordar ao Governo que simbolicamente no dia 6/6/23 os professores não abdicam de um dia dos seus seis anos, seis meses e 23 dias que faltam recuperar de tempo de serviço", diz a FNE.
"A FNE avançou com um pré-aviso de greve das 00h do dia 6 de junho às 00h do dia 7 de junho de 2023. Esta é uma greve por políticas concretas de valorização dos trabalhadores que reconheçam a sua importância na prestação do serviço público de Educação", diz ainda a nota.
Apesar de reconhecer que a luta dos professores “vai longa”, a FNE afirma que "os docentes reafirmam não desistir das justas e legítimas reivindicações às quais o Governo teima em não querer dar solução".
"A FNE e os seus sindicatos não podem aceitar que o Governo mantenha uma política que insiste na desvalorização da profissão docente e que promove verdadeiros 'apagões' do tempo de serviço prestado para efeitos de progressão na carreira e exigimos por isso políticas concretas de valorização dos trabalhadores e que se reconheça a sua importância na prestação do serviço público de Educação", pode ler-se no comunicado.