O primeiro-ministro lembrou, este sábado, as vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande, em 2017, seis anos após a tragédia, na qual morreram mais de 60 pessoas.
"Não há ano que passe que nos faça esquecer a tragédia dos incêndios de 2017. Curvemo-nos perante a memória das vítimas e expressemos sempre respeito pela dor das famílias", escreveu António Costa no Twitter, numa das várias publicações que fez sobre o tema.
Não há ano que passe que nos faça esquecer a tragédia dos incêndios de 2017. Curvemo-nos perante a memória das vítimas e expressemos sempre respeito pela dor das famílias.
— António Costa (@antoniocostapm) June 17, 2023
"A memória deve acima de tudo reanimar a determinação de prosseguir o trabalho de reforma estrutural da floresta e de recordar o dever de todos" em prevenir o risco, acrescentou.
O primeiro-ministro fez ainda referência ao memorial de homenagem às vítimas, da autoria do arquiteto Souto Moura, que ficou aberto ao público esta quinta-feira, sem ter havido qualquer cerimónia oficial de inauguração.
"Concluída esta semana a obra projetada por Eduardo Souto Moura, em data a escolher pela Câmara Municipal e de acordo com as famílias, aí devemos homenagear permanentemente os que perdemos", anunciou António Costa.
O memorial, localizado junto à Estrada Nacional 236-1, onde foi encontrada a maioria das vítimas, é constituído por um lago e um muro que tem inscrito o nome das 66 vítimas mortais dos incêndios florestais de junho e o das 49 que morreram em outubro de 2017, na sequência de outros incêndios também na região Centro.