Vão estar em greve, entre 31 de junho de 04 de agosto, os trabalhadores não docentes das escolas públicas, anunciou o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas.
O período de greve foi escolhido de forma a "denunciar e impedir o recurso forçado dos trabalhadores não docentes das escolas da rede pública para funções relativas à Jornada Mundial da Juventude", o "impedimento do gozo de férias na última semana de julho e a primeira semana de agosto que lesam os trabalhadores e prejudicam a organização do próximo ano letivo" e o facto "ilegal" dos mapas de férias não estarem afixados no prazo previsto na lei, diz um comunicado.
A greve vai ainda abranger os dias de descanso complementar e obrigatório nos fins de semana de 22 de julho e 23 de julho, 29 e 30 de julho e 5 e 6 de agosto.
De acordo com o sindicato, em causa estão também as mudanças de horário "que estão a ser impostas aos trabalhadores bem como a imposição de trabalho em dia de descanso semanal ou de dia descanso complementar".
Assim, os trabalhadores querem "impedir o recurso abusivo" a trabalho suplementar, exigir o "respeito pelos trabalhadores não docentes relativamente ao seu conteúdo funcional, que devem estar em funções para a comunidade educativa".